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28 de março de 2011

Entrevista Com Juninho Afram

O site JovemX realizou uma entrevista com o guitarrista do Oficina G3 Juninho Afram durante a passagem da banda em Goiânia no Goiânia Arena.

Na entrevista Juninho fala sobre o álbum Depois da Guerra e o novo CD que será lançado no final deste ano.


Juninho, vocês mudaram de estilo. Eu gostaria de saber como foi a recepção do público quanto a isso.

Juninho Afram: Na verdade, é... dentro do rock’n’roll existem várias… vamos dizer assim: vertentes. Então, acho que o Oficina G3 não mudou de estilo, o que nós fizemos foi dar uma variada dentro do estilo que nós sempre tocamos, que é o rock’n’roll.

Este trabalho, DDG (Depois da Guerra), se tornou um pouco mais pesado do que os anteriores. Apesar de que o ‘Além do que os olhos podem ver’ é também pesado, mas com uma característica diferente, é um pouco mais progressivo.

O novo é mais um metal… Mas, a recepção foi muito boa. A galera gostou bastante. Muita gente achou um pouco agressivo. Mas, no geral, acho que as pessoas gostaram do resultado final.

Então, a gente fica muito feliz com essa receptividade do pessoal. E, o próximo trabalho a gente nunca sabe, obviamente, como ele vai sair exatamente. Mas, a gente pretende ter ainda essa mesma característica do ‘Depois da Guerra’.

E essa mudança, essa variação foi algo natural? Como aconteceu?

Juninho Afram: Foi... foi natural. Como todos os trabalhos, foi uma coisa que surgiu conforme nós íamos compondo e arranjando as músicas. O próprio Mauro, quando entrou, se encaixou muito bem, perfeitamente à banda, com a visão da banda e tudo. Então, nós tivemos, realmente, um trabalho bem solto, bem à vontade, bem espontâneo. E isso foi muito bom.

Bom, o Oficina é, assim, aclamado pelo público. Como que vocês lidam com este aspecto? Porque, no meio gospel, a intenção, o propósito das bandas e dos cantores é levar a Palavra de Deus, é propagar o Evangelho. E vocês fazem isso muito bem. Mas, como que vocês lidam com esse assédio, essa procura...

Juninho Afram: Nós não deixamos se criar uma distância, entende. Toda vez que nós podemos, a gente sempre atende o público, sempre atende a galera, sempre conversa com eles, bate foto...

A gente não deixa virar mito. Na minha opinião, é um pouco ruim essa coisa de manter uma distância... Encurtando a distância, você demonstra pras pessoas que “Meu irmão, nós somos iguais. Não existe nada de diferente entre nós”. E muitas vezes as pessoas condenam, mas muitas vezes a pessoa tem só um carinho. Não é idolatria. Como eu também tenho um carinho… Olha, eu tenho Bíblia assinada pelo Russel Shedd, entendeu.

E eu não idolatro o Russel Shedd, mas eu gosto dele, gosto do meu pastor. Então, acho que não pode haver uma confusão com relação a isso. Tem pessoas que exageram? Tem! Com certeza, tem. Mas, existe muitas vezes uma condição por trás disso… Carência, sabe. Falta de amor em casa do pai, falta de exemplo… Então, dá uma paulada nessa galera não adianta nada.

Eu já vi gente, às vezes (beleza, mas não é a maneira como eu acho legal), chegar no povo e começar a dar bronca em todo mundo, porque a honra é do Senhor Jesus. É óbvio que a honra é do Senhor Jesus! A gente não está querendo usurpar a glória de Deus, de maneira alguma. Mas, eu acho que deve ser feito com carinho... Tem que ser ensinado pra galera, entende.

E também tem que ser analisado esse outro lado. Obviamente, que os bons, às vezes, pagam pelos maus. Porque existem também aqueles que idolatram mesmo, que exageram mesmo. E estes, na medida do possível, a gente exorta em amor.

Última pergunta... o que vem de novo por aí, o que vocês planejam para 2011?

JustificarJuninho Afram: O que a gente planeja pra 2011 é um novo CD bem legal. Essa é a nossa idéia, inicialmente. Então, a gente vai terminar as composições, arranjar e gravar. A idéia é que saia agora em 2011… CD novo no final do ano, aí, se Deus quiser.


Fonte: JovemX

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